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Três terapeutas, um paciente: não há dose máxima quando você precisa se conhecer

Por mim, eu faria terapia todos os dias e descansava aos domingos. Tem gente que me pergunta: “Terapia vicia?”. Eu respondo logo: “Claro que não”. Eu estou há 25 anos no consultório por vontade própria. Quando eu quiser, eu paro. Mas não tem pressa. Confesso, com as bochechas vermelhas, que cheguei a fazer terapia três vezes por semana, com três terapeutas diferentes. Por acaso, três mulheres. 

Claro que uma não sabia da outra, senão essa crônica se chamaria três terapeutas e um funeral. Mas, para mim, na época, foi o melhor dos mundos. Eu trabalhava o ontem, o hoje e o amanhã, ao mesmo tempo agora. Sei que parece maluquice, mas essa combinação, justamente, me ajudou a não ficar maluca. Cada uma tinha sua função. A terapeuta cognitivo comportamental me ajudava a organizar meus pensamentos e, em consequência, minhas emoções. Também me ensinou formas estratégicas de lidar com as situações da vida. A que seguia a linha de Winnicott me apresentou o “falso self” e a “mãe suficientemente boa”, o que melhorou muito minha relação com a humanidade. Finalmente, a psicanalista freudiana me enfiou um graveto no peito e girou, me responsabilizando pungentemente pela minha vida, além de me fazer entender o impacto do passado e como deixá-lo para trás.

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